Читать книгу Tempo, o ancião recontando a história - Nestor Cobiniano de Melo Neto - Страница 14

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TABULEIRO SECO

Tabuleiro seco, criança de pé no chão, chapéu de palha rasgado, lavrador desempregado, no meu sofrido sertão.

Escola sem infraestrutura, professor ganhando pouco, ruas esburacadas, muitos nas calçadas, sem lida, cruzam as mãos, hospital desassistido, onde o doente é esquecido, no meu sofrido sertão.

Pouca gente vive bem, muito quer todo alguém, convenha todo de bom, tempo ruim não é progresso, cada vez mais ao passado, o sertanejo massacrado, toma a trilha do regresso.

Terra rica sem cultivo, mas a gente com que convivo pedir esmola não quer não - selva de sol e poeira, região de pau pereira, é o meu querido sertão.

Tempo, o ancião recontando a história

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