Читать книгу Estudios sobre la prolongación de la vida activa de los trabajadores - Fernando Elorza Guerrero - Страница 19

I. Introdução

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Ao formularmos a nossa contribuição para uma coletânea de “estudos sobre o prolongamento da vida ativa dos trabalhadores”, somos convocados para um conjunto de reflexões sobre a conceção de trabalho enquanto elemento central de integração social. Essa centralidade é hoje tanto mais importante quando se sabe que a segunda década do século XXI foi, em especial para os países da Europa do Sul, como Portugal, particularmente difícil porque atravessada pela “era da austeridade”. É, pois, inevitável enquadrar o lugar do trabalho num quadro de desigualdades e precariedades (que, por sinal, a atual pandemia veio reforçar) e é, por isso, essa a nossa primeira preocupação neste texto. Esta discussão não pode ser desligada de um outro conjunto de conceitos que são tidos como cruciais para entender o funcionamento do mercado de trabalho em qualquer país. Eles funcionam simultaneamente como referências de “bem-estar” para quem, mesmo após atingir a idade da reforma, seja por razões económicas seja por imperativos de caráter social, psicológico ou cívico, pretenda continuar a dar o seu contributo à comunidade, o que, seguramente constitui um requisito de uma sociedade desenvolvida e focada no bem-viver geral. Em terceiro lugar, identificamos alguns aspetos que, em nosso entender, enquadram aquilo que seriam as condições para um envelhecimento ativo bem sucedido, isto é, capaz de prolongar a vida ativa –e, portanto, a saúde física e mental– dos trabalhadores.

Estudios sobre la prolongación de la vida activa de los trabajadores

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